Sistema Internacional

Guerra entre Rússia e Ucrânia deve impactar o setor agrícola e energético brasileiro

André Andriw

O dia 24 de fevereiro de 2022 foi registrado na história como o início da invasão russa ao território ucraniano, desencadeando uma série de consequências geopolíticas e geoeconômicas que afetam a região e o mundo como um todo. Embora distante do conflito físico, o Brasil está em uma posição vulnerável frente à avalanche de problemas que a guerra deve trazer para a economia global, principalmente para dois setores que impulsionam seu Produto Interno Bruto (PIB): agricultura e energia.

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Mudança Climática

Na ausência do governo, setor privado brasileiro deve movimentar as negociações sobre mercado de carbono na COP26

André Andriw

A preparação dos Chefes de Estado, empresários, diplomatas, pesquisadores e representantes da sociedade civil para a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26) tem sido regada por uma profunda ansiedade em torno dos compromissos dos países industrializados e em desenvolvimento com a agenda climática, em um cenário de recuperação econômica pós-pandemia.

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Sistema Internacional

A tímida retomada da agenda climática no Conselho de Segurança das Nações Unidas

André Andriw

A série de reuniões do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) em fevereiro tem como prioridade analisar as consequências do aquecimento global no âmbito socioeconômico, ambiental e político dos Estados. Em outras palavras, o conselho deve analisar a adoção de uma postura mais robusta, isto é, reconhecer as alterações climáticas como potencial ameaça à estabilidade interna dos Estados

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América Latina

A insegurança energética no Amapá e a fragilidade do estado brasileiro na Amazônia

André Andriw

O caos instaurado no Amapá após o colapso do sistema elétrico local, em razão da explosão de um transformador na subestação Macapá, anteriormente administrada pela multinacional espanhola Isolux, evidencia um velho problema da região: o completo descaso com a população amazônica pelo centro decisório em Brasília. A situação não é fruto do governo Bolsonaro, embora a atual gestão tenha falhado em dar uma resposta rápida e segura ao problema. O que ocorre, na verdade, é a atuação ínfima do Estado em uma região naturalmente desafiadora, em que a debilidade institucional e as infraestruturas físicas acentuam as desigualdades socioeconômicas há muitos anos. Por isso, a situação de insegurança energética no Amapá é reflexo da fragilidade do Estado brasileiro na Amazônia.

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